Sony PlayStation 4

Graveyard Keeper

Jogo de estratégia / simulação de negócio, com elementos e ação e aventura. Além do PlayStation 4, o game também foi lançado para Xbox One e microcomputadores. Uma versão para Nintendo Switch está confirmada para ser lançada em 2019.

Algo inusitado aconteceu no lançamento do jogo na PSN. Poucos dias após seu lançamento, o game foi retirado da loja da Sony e até o momento (29/04/2019) nenhum comunicado sobre o fato foi feito. Todas as páginas oficiais referentes a esse lançamento foram tiradas do ar.

O título é basicamente um simulador de gerenciamento de cemitérios medievais. Nele construímos e gerenciamos nosso próprio cemitério, buscando atalhos para cortar custos, desenvolvendo tudo quanto é tipo de empreendimentos diversos e usando todos os recursos que conseguirmos achar. Como dito em seu próprio site: “Este é um jogo sobre o capitalismo selvagem fazendo o que for preciso para montar um negócio próspero. Ah, verdade, também é uma história de amor.”.

Há fatores importantes no jogo:

- Enfrente dilemas éticos. Quer mesmo gastar dinheiro com esse hambúrguer decente para o festival da pira das bruxas quando há tantos recursos espalhados por aí?

- Reúna recursos valiosos e crie novos itens. Transforme seu cemitério num negócio próspero, reúna recursos valiosos espalhados pelas redondezas e explore o que esta terra tem a oferecer.

- Missões e cadáveres. Acho que esses defuntos não precisam de todos esses órgãos, não é? Qual o problema de moê-los e vender para o açougueiro local? Claro, também dá para você sair em missões, a escolha é sua.

- Explore masmorras misteriosas. Sem elas, nenhum jogo medieval ficaria completo. Viaje rumo ao desconhecido e encontre novos ingredientes úteis que podem ou não envenenar um montão de aldeões próximos.

Dá para perceber que o bom humor toma conta de Graveyard Keeper, mas isso não quer dizer que não há desafios nessa empreitada. Desde seu lançamento na Steam em agosto de 2018, o game vem dividindo opiniões por causa de seu extenso grind e horas de jogatina. Ele pode não ser considerado um título fácil de tragar, mas quem curte, acaba se apaixonando.

Texto de Ricardo Syozi.