Phantom System

Console da terceira geração dos videogames. Em 1989 a Gradiente, que já era famosa no ramo de videogames e microcomputadores tendo lançado oficialmente no Brasil o Atari 2600 (através da sua subsidiária Polyvox) e o MSX, resolve entrar na terceira geração dos videogames com um clone do NES (Nintendinho) chamado Phantom System.

 

O plano da Gradiente era seguir com a sua parceria com a Atari e lançar no Brasil o Atari 7800. As tratativas estavam avançadas, tanto que o processo de fabricação da carcaça do console já havia sido iniciada. Mas em uma viagem dos diretores da empresa aos Estados Unidos para finalizar a negociação com a Atari, eles perceberam que o Atari 7800 encalhava nas prateleiras, enquanto um videogame desconhecido até então vendia feito água: o NES da Nintendo. Isso fez com que a Gradiente desistisse do negócio com a Atari e focasse em lançar o console mais próspero.

 

Diante do fato de que a Nintendo não se mostrou aberta a lançar o console no Brasil em um formato economicamente viável para uma parceria, a empresa aproveitou a vigência da lei de reserva de mercado e lançou um clone do NES, o Phantom System. Curiosamente, a Gradiente aproveitou as carcaças já prontas do futuro Atari 7800 nacional em seu clone do NES. Outra coisa "aproveitada" foi o design do controle do Mega Drive, já que o do controle da Atari não seria o ideal para uso no novo console. Então se chegou ao curioso cenário em que um clone do NES foi lançado usando a carcaça do Atari 7800 e o controle com design do Mega Drive.

 

O console é compatível com o padrão de jogos do NES (72 pinos) e foi um dos consoles mais vendidos da terceira geração no Brasil.

 

Aparição em revistas:

- Revista Videogame nº 1 - páginas 08-11 (fonte: Datassette).

 

Fotos artísticas do Pedrux do Club 16-bit.

  • Ano Lançamento: 1989
  • Data / Regiões de Lançamento:
  • Brasil
  • Fabricante: Gradiente

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